terça-feira, 18 de agosto de 2015

A terra do Rei nú, Capítulo DEZ.

A mentira.

A mentira na terra do Rei, inexiste.

Mas existe um grande conluio que mantém o povo que tirou as vestes do Rei.

Mas, já foi determinado pelo sábio Rei, que este mesmo nunca deixará de ser Rei e também que sua vida será longa.

Sendo assim, para começar a desvendar este conluio de seus inimigos traidores, determinou que seus ministros averiguassem um fato ocorrido.

Fato este que parecia uma mentira.

Uma pessoa escreveu o que todos na verdade sabiam e testemunhavam.

E os ministros solicitaram que esta pessoa terá que falar, o que todos sabem. Já que escreveu.

E mesmo assim, todos permanecem calados, tentando fazer disto uma mudança no reino.

Na verdade, um conluio em cima de outro conluio.

É o último imbróglio desta terra onde tudo é descoberto, porém sufocado por conluios subsequentes.

Estes traidores em conluios são os que estão com as vestes do Rei.

Enquanto se povo verdadeiro aguarda em amplo movimento a devolução das roupas do amado Rei.

Sabiamente, apenas de roupão, o Rei determina o futuro de seu reino.

Os duendes permanecem atentos.

Buda com a espada.

E o povo verdadeiro aguarda a vitória certa.


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